O bauruense conquistou a medalha de bronze na disputa individual e por equipes
Cláudio Massad conquistou duas medalhas de bronze na etapa da Espanha do Circuito Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa, que foi disputada em Sant Cugat del Vallès, município próximo a Barcelona. Essa foi a principal competição do primeiro semestre do bauruense, que almeja ocupar o Top20 do ranking mundial.
Pela disputa individual, Cláudio se classificou em primeiro pelo Grupo C após vencer o atleta tailandês Bunpot Sillapakon por 3×1 (9/11, 11/3, 15/13 e 11/5), e o espanhol Ander Cepas por 3×0 (11/3, 11/6 e 11/7).
Nas quartas de final Cláudio venceu o argentino Dario Neira por 3×0 (11/4, 11/3 e 11/5). O atleta já havia vencido Dario na final do individual do Parapanamericano.
A semifinal foi contra o holandês top10 do mundo Bas Hergelink, seu companheiro para a disputa da competição por equipes. O jogo foi bastante acirrado, Bas Hergelink abriu 2×1 no placar e ganhava o quarto set por 8×4 quando Cláudio conseguiu impor seu jogo e virar a partida, fechando o set em 11×8 e empatando o jogo em 2×2. No set de desempate o bauruense chegou a ficar na frente do placar com 9×8, mas o holandês virou e fechou o set por 11×9 e a partida em 3×2.
Com o resultado Cláudio ficou em terceiro, garantindo assim a medalha de bronze da competição. O atleta fez bela campanha durante a etapa, perdendo apenas um jogo.
Cláudio teve o holandês Bas Hergelink e o marfinense Elleingand Fattoh como companheiros para a disputa por equipes da etapa. Na fase de grupos perderam o primeiro jogo para a equipe da Espanha por 2×1, e venceram o combinado entre Tailândia e Japão por 2×1, garantindo assim a classificação para a semifinal.
Na semifinal a equipe do bauruense acabou perdendo para equipe da Rússia, que em seguida se consagrou campeã na final. Com isso Cláudio e seus colegas de equipe ficaram com o terceiro lugar a medalha de bronze.
A competição por equipes possui um molde diferente das individuais. As equipes podem ser formadas por atletas do mesmo país, como foi o caso de Espanha e Rússia, ou então, por atletas de países distintos, como no caso de Cláudio.